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A educação ambiental desempenhou importante papel na mobilização das escolas públicas e das 34 comunidades que compõem o mosaico de ocupação do território ao longo de 64 km de litoral.
Ao mesmo tempo foram desenvolvidas tecnologias sociais que possibilitaram a implantação de atividades produtivas de baixo impacto e geradoras de renda como o cultivo sustentável de algas marinhas e seu processamento para a produção de alimentos e cosméticos; a criação de abelhas nativas sem ferrão como a Jandaíra, espécie ícone da cultura cearense e nordestina; a instalação das hortas comunitárias; a produção de mudas de mangue para a recuperação do manguezal, e o incremento das atividades do turismo comunitário por meio de programas de incentivo às pousadas familiares, restaurantes e trilhas ecológicas.
Na base dessa transformação está a metodologia inspirada na Teia da Vida, de Fritjof Capra, e na educação libertadora, do educador brasileiro Paulo Freire, que gerou significativa mudança de atitude ao despertar nas comunidades a força do conhecimento e do pertencimento, do cuidado e de seu empoderamento, transformando-as em protagonistas da própria história.